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  • Sissi Semprini

COM VIVER




Como é difícil Com Viver!

Somos diferentes, todos nós somos únicos. Olhamos para o mundo e para a vida segundo nosso olhar, nossas informações pessoais e ancestrais, somadas ainda as informações que recebemos desde a nossa infância através de nossos pais, familiares, escola e grupo de amigos.

A despeito das informações que recebemos, também colocamos nelas a nossa identidade pessoal, porque as vezes recebemos a orientação em uma determinada direção e nosso eu interno grita na recusa de aceitar porque já traz em seu intimo existencial conhecimentos diferentes daqueles que ora nos são oferecidos.

Não raro nascemos em lares que são profundamente alicerçados em uma determinada linha de religiosidade, e desde pequenos, somos impelidos a outro rumo, já olhamos e sentimos com uma energia divergente daquele que se nos oferecem a família atual.

E depois nos tornamos adultos, carregando essas divergências desde sempre e agora nos posicionando diante do aqui e agora fazendo escolhas, encontrando novos amigos, novos relacionamentos. E o conflito continua, quando não piora.

Nem sempre conseguimos nos fazer entender. Há uma historinha interessante para se fazer uma analogia sobre isso, a historinha do Ovinho, ou O vinho.

Um casal sai do supermercado após as compras e o marido pergunta para a esposa: você comprou ovinho, e ela responde: Não, estava muito caro, achei melhor economizar. O marido demonstra claramente um olhar de mágoa e silencia, a conversa que estava numa freqüência agradável deu lugar a um silencio mortal.

Passados alguns minutos a esposa pergunta, nossa, mas só porque eu não comprei o vinho você ficou assim? Ao que o marido responde agora com certa agressividade: Poxa, você sabe que toda compra eu gosto de meus ovinhos de codorna, custam tão pouco e você vem me dizer que não comprou para economizar? Ora. Faça-me um favor... Ao que ela magoadissima e já com os olhas lacrimejantes diz: Eu pensei que você tinha perguntado do Vinho que nós gostamos, subiu muito o preço e ai ia estourar o nosso orçamento.

Ambos se dão conta, param o carro, descem para olhar a paisagem bonita da estrada, se olham com olhos de amor, porque foi isso que os uniu e agora conseguem rir, e aprendem para sempre consigo mesmos o perigo da confusão do “ O Vinho”. Nossas vidas são assim. Na história eles conseguem perceber de pronto o equivoco, e contornam resgatando de novo a harmonia. Mas em nossas vidas, quantas vezes estamos diante do mesmo impasse e o esclarecimento não chega? Quantas vezes nos deixamos levar pelo que sentimos e não buscamos entender como o outro recebeu a informação? Incontáveis vezes.


Com Viver, viver com as pessoas exige um exercício diário de tolerância e sublimação, por isso quando aprendemos a dizer SIM a vida e a tudo o que ela nos apresenta encontramos a capacidade de sermos mais leves e tolerantes, aprendendo que o certo e o errado não existem, e que cada um de nós sentimos e experimentamos as nossas vidas dentro da peculiaridade do existir de cada SER de LUZ único, porque é assim que Somos.

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